De mim procede o teu fruto (Oséias 14:8).
O
cristão não foi deixado sobre a terra para ser exibido como uma planta
ornamental. Ele foi plantado por Deus a fim de que produza fruto para
Ele.
Na
natureza, o fruto não é pendurado exteriormente num galho, como, por
exemplo, uma bandeira é afixada a um mastro ou como um arranjo de flores
é ajeitado num vaso. O fruto procede do interior - da própria árvore -
para fora. Portanto, o fruto é inerentemente decorrente de uma relação
viva e ininterrupta com a árvore.
O
mesmo se dá com o fruto que Deus procura na vida de Seus filhos. Também
esse fruto não surge em decorrência de coisas que se fazem ou de formas
exteriores observáveis. O verdadeiro fruto pra Deus procede da relação
invisível que a alma mantém com Ele. Para o crente, a comunhão do
coração com o senhor é o ponto de partida e também a força para a
produção do fruto.
Chama-nos a atenção que a palavra de Deus mais frequentemente de "fruto" que de "frutos". Isso mostra que Deus não espera de Seus filhos apenas boas obras específicas. Em
vez disso, Deus quer que tudo que fazemos (ou deixamos de fazer), todo o
nosso comportamento e o nosso caráter sejam um testemunho uniforme da
graça que temos recebido e do Espírito Santo, que habita e opera em nós.
É
isso que Deus espera de nós. Contudo, não temos a obrigação de pruduzir
esse fruto por força própria, o qual é tão precioso para Deus, nem
podemos fazê-lo. Mesmo na natureza não é assim. O fruto não surge de um
empenho especial e próprio: é um processo natural decorrente da relação
vital com a árvore. O mesmo se dá conosco: importa cultivarmos a
comunhão com o Senhor Jesus e permanecermos dia a dia, momento a
momento, em viva conexão com ele!
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